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terça-feira, 31 de maio de 2011

Experiência no Amazonas 4

Eles se apegaram muito a nós e estão todos os dias aqui, trazendo frutas, farinha, flores, êles se emocionam em entrar nesta casa pois eles tinham sonho de conhecer a casa por dentro pois é uma das mais bonitas da cidade, e as casas deles são muito simples, são malocas. O Robertinho não quer ir embora, pois ele é o diferente, então todos querem a amizade dele, ele manda em todo mundo e as meninas querem namorar ele, ele se acha um monte, e disse que não é mais criança, pois aqui as crianças ganham a maturidade com 7 anos e já são responsáveis, pois são educados para isto, ele crescem praticamente sozinhos até sua comida eles fazem, é difícil de ver, mas é cultura, a gente vê menininhas de 5 anos carregando os bebês para as mães, dependurados na cintura que nem macaquinho.




O calor é maravilhoso, o mais frio que fez aqui foi 25°, foi no (Aru) são 3 dias sem sol um dia de sol e mais 3 dias sem sol, pois dizem que o espírito do mal sobe o rio em 3 dias descansa no 4º e desce de novo em 3 dias, é incrível, mas é exatamente assim que acontece. O normal é de 30° para cima, mas é um calor que não da moleza, é um calor gostoso e bem úmido. Nunca usamos roupa de frio e nem nos cobrimos nem com lençol. Eles dormem em redes e aonde eles o vão, levam as suas redes e já as dependuram, para descasar, quando viajam levam as redes e dorme no relento muitas vezes só com as palhas no telhado sem parede. Não tem durante a noite, o pernilongo (carapanã), só de dia, e tem também o (pium), que é parente no nosso porvinha, andamos sempre com repelente no corpo e na bolsa. O comercio aqui é como o de fronteira, não tem muita fiscalização, tem de tudo, cada hora é um preço, e tudo redondo não tem centavos. Não sentimos falta de carro apesar do padre deixar um com a gente, pois tem os taxi lotação, pois com dois reais, você vira a cidade.


Moramos meia quadra da feirinha, é o lugar de passeio e lanche deles, eles vem tomar assai, comer quinhâ pira, que é sopa de peixe com pimenta, caxiri (bebida parecida com a cerveja.) Compram peixe fresco, beju, banana comprida, parecida com a nossa banana da terra.


Os tratamentos médicos mais específicos, são feitos em Manaus, a secretaria pública paga a passagem de barco (5 dias de viagem), ou os casos mais urgentes vão de avião, mas muita gente foi e nunca mais voltou e ninguém sabe o que aconteceu, aqui não tem defensoria publica e um advogado que veio de São Paulo para ajudar este povo, morreu afogado bem no dia do aniversário do Roberto. A internet e o telefone celular são péssimos, via rádio, não dá para contar. A energia elétrica e gerada por um gerador do tamanho de um caminhão, faz um barulhão e uma fumaceira pois é a diesel, todo dia falta energia. Quando tem festas nas comunidades religiosas, distribuem pão seco e suco de cupuaçu, e o povo fica hora na fila, como se estivessem doando algo muito saboroso. O Nosso Senhorio, o dono da casa que moramos é considerado um dos donos da cidade, e com muito envolvimentos, mas o poder de Deus é muito grande e ele se encantou com a gente, e nós ganhamos um, apartamento de graça da diocese, mas ele não deixou a gente ir, até chorou, o Roberto gosta muito dele e tem ajudado ele a se encontrar com Deus. Outro dia uma família veio fazer um churrasco para nós, Mas não conseguimos comer, assam a galinha cortada em quatro, e colocam todas as carnes juntas, fazem uma montanha na churrasqueira, come quem tiver perto, antes veio o enxame de varejeira... daí começou a assar e tapou tudo de fumaça as varejeiras foram embora mas a carne ficou pura fumaça. Se o Roberto e o Pe. Osvaldo não conseguiram comer então vejam só que danado que estava este churrasco. Eles não comem de garfo e faca, só de colher.


Mas tudo isto é divino, é maravilhoso, tudo que alguém poderia viver ...
Experiência Maravilhosa com fruto positivos e a Comunidade esta Fundada.


Pe Osvaldo, nosso assessor eclesiástico e
a Dra Elizabeth, antropóloga inglesa


São Gabriel ...Padroeiro
da Cidade


Roberto e um ministro Dionízio, formado pelo Roberto


Robertinho com Nossa Senhora


Dom Edson nosso pastor


D. Edson bispo da Diocese


Padre Indigena, Pe Josimar,  etnia Tucano


D Edsom implantando Santissimo Sacramento
na Comunidade Amor Incondicioanl


Roberto ministrando a uma senhora indígena



D Edson, em retiro com a comunidade Amor Incondicional


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