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quarta-feira, 6 de julho de 2011

O MUNDO MUDOU PARA FRANCISCO




Em Francisco houve uma mudança de valores. Aquilo que parecia muito importante tornou-se desprezível. Aquilo que era paixão na sua vida, tornou-se objeto de desprezo.


É triste colocar toda a energia da vida naquilo que mais se quer.


Francisco era rico, tinha saúde, tinha amigos, tinha posição social e era o rei das festas juvenis. Num dia despreza todas as coisas e a si mesmo, noutro cai gravemente doente. Aqui, ele vê o contrates -te da vida, sente a verdade dos seus sonhos. É aqui que ele se depara com a tragédia da pessoa humana, sentindo-se vazio, inútil...


É nesta circunstância que o Senhor o apanha e lhe mostra a sua Misericórdia.


Francisco, num dos seus passeios a cavalo, viu surgir de repente um leproso, uma criatura humana excluída da sociedade. Por uns instantes sentiu repugnância mas, condoído, atira-lhe umas moedas. Logo a seguir sentiu no seu coração a voz da consciência que o levou a ver, no leproso, o próprio Deus. Salta do cavalo, pega-lhe nas mãos e beija-as. Estava convencido de que beijando a mão do leproso, beijava a Mão de Deus. Francisco viu, neste homem, alguém maior que ele: o seu Senhor, o seu Deus.


É muito comodo ver o problema de longe e simplesmente cooperar com alguma coisa. Sujar as mãos quem é capaz?


Hoje quem é que se quer sujar com os nossos doentes, os nossos Irmãos?


Francisco tem misericórdia, é amigo e companheiro.


Francisco hoje não tem em vista nenhuma obra, a não ser dar a sua própria vida ao serviço dos irmãos.


Hoje, neste sentido, o mundo vive um problema humano. Os homens só se preocupam em dar as sobras das suas vidas. Cristo não aprecia este tipo de caridade. Francisco encarnou em si Jesus Cristo e em volta desta rica alma de Deus, reuniu o primeiro grupo de irmãos para viverem em pobreza, em fraternidade e alegria.


Hoje, numa sociedade tão materialista, uns procuram Deus como fuga, outros como ideal, outros procuram-no como chefe.


Sejamos todos como Francisco de Assis: “Senhor, fazei que eu procure mais, consolar que ser consolado. Compreender que ser compreendido. Amar que ser amado...”
Fr. José de Jesus Cardoso, ofm.

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