Seja Bem Vindo ♥ ♥ ♥ Entre ♥ ♥ ♥ Mexa ♥ ♥ ♥ Remexa ♥ ♥ ♥ Deixe seu comentário ♥ ♥ ♥ Pergunte ♥ ♥ ♥ Peça Orações ♥ ♥ ♥ Volte sempre ♥ ♥ ♥

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

AMOR INCONDICIONAL

AMOR INCONDICIONAL
... Um sonho a ser realizado. Poder ajudar aqueles que necessitam, através da experiência adquirida durante mais de 15 anos, somos uma Associação Particular da Igreja Católica, hoje também na Diocese de Paranaguá, trabalhamos com a terapia no acolhimento para desintoxicação e recuperação do alcoolismo e drogadicção. Não cobramos nada, pois queremos existir exatamente para aqueles que são desprovidos de recursos, pois estes realmente precisam de nossa ajuda.
Falar sobre as coisas que Deus pode realizar, é utópico, mas dar um espaço em nossa vida para as suas realizações, eis a verdadeira vocação.

Em 1996 - trabalhamos como comunidade de acolhimento em Curitiba – Paraná, no Pilarzinho nossa primeira experiência, tivemos mais de 50 recuperados.
Em 1998, Rio Branco do Sul, acolhemos mais de 1000 dependentes químicos um rendimento de 43% de positividade.
Em 2004 - Começamos nosso trabalho em Guaratuba – PR
Com um acolhimento de mais de 500 dependentes químicos, com uma positividade de mais de 50 % de recuperados. Não conseguimos continuar por mudança política e falta de apoio.
2010 - Em São Gabriel da Cachoeira – AM, montamos uma comunidade com 18 indígenas que foram formados e preparados, e que estão firmes dando bons frutos trabalhando e recuperando os indígenas alcoolistas.
Trabalhos também em:
Mandirituba - PR -
Campina Grande do Sul – PR
Ponta Porã - MS
Dourados – MS

Projeto
- Propomos um acolhimento com 30 vagas,
20 masculinas e 10 femininas.

Na Chácara
Precisamos de:
- Uma casa para 20 acolhidos (masculino)
- 4 banheiros com vasos sanitários e chuveiros
- Uma casa para 10 acolhidos (feminino)
 - 2 banheiros com vasos sanitários e chuveiros
- Uma cozinha e refeitório para 30 pessoas
- Uma sala para palestra (capela) para 30 pessoas

A Doença
A dependência química é uma doença física, mental, espiritual, emocional e comportamental.
Essa dependência química se caracteriza como uma doença crônica e progressiva, tendo como principal característica a obsessão mental, e em seguida o uso compulsivo de determinadas drogas legais ou ilícitas (maconha, crack, álcool, medicações abusivas e outras). Na medida em que a obsessão mental progride, o corpo também acaba se tornando dependente dessas mesmas drogas e acaba adoecendo, agravando ainda mais os danos mentais na medida em que a dependência química aumenta.



Efeitos no organismo
Boca: Porta de entrada da droga, ela sofre com queimaduras, inflamações na gengiva, cáries e perda de dentes.
Sistema digestivo: Como o organismo passa a trabalhar em função da droga, o dependente não tem vontade de comer e emagrece muito rápido. Por isso, fica desnutrido. Úlceras gástricas e diarreias também são frequentes.
Sistema reprodutor: Quem usa crack fica mais exposto a comportamentos sexuais de risco. Pesquisa da Unicamp com 252 usuários de cocaína e crack mostrou que 20% tinham o vírus HIV e 67% dos entrevistados nunca usaram preservativo nas relações sexuais. O dependente pode perder o interesse por sexo ou apresentar impotência.
Dedos: De tanto acender o cachimbo de crack, muitos queimam os dedos a ponto de deformá-los.
Cérebro: O uso crônico leva a danos cerebrais. A droga compromete a atenção, a fluência verbal, a memória e as capacidades de aprendizagem, concentração e planejamento. Paranoias também são comuns. Quando ouve um barulho, o dependente pode pensar tratar-se de um helicóptero que o está perseguindo, por exemplo. Surtos psicóticos, perda de valores éticos e agressividade são outros comportamentos observados.
Pulmões: São os primeiros órgãos expostos às substâncias do crack. A tosse,  por irritação dos brônquios e chiados no peito podem aparecer dentro de minutos ou após várias horas de uso. Há casos de edema pulmonar.
Sistema cardiovascular: São comuns sintomas de taquicardia, aumento da pressão arterial e até arritmias, especialmente quando a droga é combinada com álcool. Isso pode levar a um acidente vascular cerebral (AVC) ou a um infarto agudo do miocárdio, mesmo em pessoas jovens.


Tratamento
O paciente é motivado a viver com sua dependência química, que é uma condição crônica, e não a procurar as causas e esperar por uma cura. O foco do tratamento é uma contínua mudança do estilo de vida, portanto não é possível definir um prazo para o tratamento, cabendo a 
equipe multiprofissional e os pacientes colaborarem na definição do caminho da recuperação.

No Amor Incondicional ocorre em regime de acolhimento voluntário para aqueles que aceitam a internação e involuntária ou compulsória para aqueles que precisam do tratamento por ter perdido o controle sobre sua própria vida, colocando em risco a si ou a terceiros. Para estes casos aceitamos os pacientes que são encaminhados por equipes de resgate.

A família é conscientizada de que a alta, consiste em um consenso da equipe multidisciplinar e não significa a alta do tratamento, uma vez que a dependência química não possui uma cura definitiva, mas possui tratamento. Buscamos mostrar aos familiares a necessidade da manutenção em grupos de apoio e, se necessário, a continuidade do processo terapêutico e muitas vezes psiquiátrico, levando-se em conta as sequelas muitas vezes deixadas pelo uso prolongado da droga e pela própria dinâmica do indivíduo em aceitar a abstinência e alterar seu estilo de vida.


Espiritualidade
O dependente químico troca o amor pelas drogas, deixa de se amar e de amar qualquer ente querido. Para o dependente a droga passa a ser um poder superior, perdendo totalmente o contato com Deus.
No Amor Incondicional trabalhamos a parte espiritual da doença, conduzindo o estudo da espiritualidade da seguinte maneira: após louvarmos ao nosso poder superior passamos para o estudo Bíblico, onde cada paciente tem o seu discernimento da palavra do dia, mostrando que cada um pode ser feliz trocando o mundo das drogas pela palavra de Deus, assim tendo um despertar espiritual.
É necessário esclarecer que não usamos nenhuma bandeira religiosa, procuramos apenas o poder superior (Deus na forma em que compreendemos).

Metodologia
Trabalhos Desenvolvidos

Para obtermos sucesso e um bom resultado no 
tratamento de dependentes químicos oferecido, não basta ter um quadro completo, dedicado e preparado de profissionais, precisa-se de mais que isso: é necessário desenvolver e trabalhar um programa de acordo com as necessidades que a doença exige.
Por isso, temos um programa completo e adequado às necessidades, programa esse que resumidamente passamos a expor.

 Filosofia e Objetivos

 Promover a reabilitação do ser humano;
 Recuperar sua dignidade;
 Elevar a sua autoestima;
 Conscientiza-lo de que ele possui uma doença e não um desvio de caráter como    prega o senso comum.
 Reativar a autoconfiança em si mesmo;
 Reinseri-lo no contexto religioso-espiritual, o que implica no reconhecimento de num Poder Superior maior do que ele (bondoso, compreensivo e amoroso);
 Reintegração à vida familiar e social, transformando num indivíduo útil e feliz.

É comum ouvirmos que fulano bebe ou usa drogas porque não tem caráter, porque é fraco ou tem a mente fraca, porque é vagabundo ou sem vergonha etc. Entendemos de modo bem diferente, que a dependência química foi uma decorrência da desorganização bio-psico-socio-espiritual do indivíduo e que trouxe como consequência, o descontrole da sua vida em todos os níveis.
A dependência química é uma doença progressiva, incurável e fatal, mas que é perfeitamente tratável, exigindo apenas que o indivíduo não faça mais uso de qualquer substância que possua ou esteja relacionada com álcool ou qualquer droga que altere o humor. Diz a literatura de Narcóticos Anônimos (NA) "Não somos culpados pela nossa doença, mas somos responsáveis pela nossa
recuperação".

Antes restrita a indigentes que perambulam pelo centro, o crack hoje é consumido jovens de todas as classes sociais.
As histórias contadas por usuários e ex- usuários de crack são chocantes. Sempre. Quem cai nas teias dessa droga derivada da cocaína tem em um curto espaço de tempo a saúde devastada, as relações sociais destruídas e a vida destroçada. São depoimentos crus, sem meias palavras, que humanizam estatísticas cada vez mais alarmantes. Dados da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) mostram um crescimento de 42% no número de viciados em crack que procuraram tratamento entre 2005 e 2009 no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes (Proad). Os relatos têm suas evidentes particularidades, mas se parecem ao mostrar que o usuário mergulha em total perda de contato com a realidade e em uma tamanha dependência que nada, absolutamente nada, é mais importante do que a próxima pedra a ser fumada. Emprego, amigos e família (pais, cônjuge e até os próprios filhos) desabam na escala de valor de quem está possuído pela droga. “O crack é a droga da amoralidade. Faz o usuário virar um homem de Neandertal”, afirma o psiquiatra Pablo Roig, especialista em dependência química e dono da clínica 60% de pacientes internados são viciados em crack; até 2000, essa estatística beirava zero. “Na boca, tem sempre mais gente vendendo crack do que outras drogas. Parece fila do McDonald’s”, diz João, 25 anos, estudante de engenharia, filho e neto de médicos, que há um ano e dois meses tenta largar o vício numa clínica particular, paga 500 reais pela diária.
A degradação acontece em uma velocidade incontrolável. Em menos de um mês, o fumante deixa de ser um ingênuo calouro em busca de novas sensações para se tornar usuário contumaz, viciado e entregue aos efeitos devastadores da droga. Ao contrário do que ocorre com a maconha, com o álcool e mesmo com a cocaína, que, apesar do perigo extremo, demoram mais para provocar danos degradantes, o crack causa prejuízos em curtíssimo espaço de tempo. Segundo estudo do psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo, 30% dos dependentes de crack morrem antes de completar cinco anos de uso. “É um índice maior que o da leucemia e de outras doenças graves”, alerta. As causas dos óbitos vão além dos malefícios da droga no corpo — para conseguir saciar o vício, o usuário perde a noção do perigo e envolve-se constantemente em situações de alto risco. “Mais da metade dessas mortes foi decorrente de confrontos com traficantes ou policiais.” A destemida busca pelo crack é acarretada pelo seu elevado e incomparável potencial viciante. “É raríssimo encontrar alguém que o use apenas social e esporadicamente”, diz a psicóloga Fátima Padin, especialista em dependência química e proprietária da Clínica Alamedas, nos Jardins. “Quem prova uma vez fatalmente vai querer usar de novo e de novo e de novo.” A sujeição cega deve-se ao imediatismo de seu efeito.
Números que assustam
Morte anunciada: Um em cada três usuários de crack morre nos primeiros cinco anos de consumo da droga, segundo estudo da Unifesp. Veja as principais causas da morte.
  
Antes relegada às classes mais baixas e simbolizada pela Cracolândia, no centro da cidade, a droga na última década ascendeu socialmente e passou a atingir em cheio as classes A e B. Dados da Secretaria Estadual de Saúde apontam que, entre 2006 e 2008, o número de usuários com renda familiar acima de 10 000 reais aumentou 139,5%. Não há estatísticas mais recentes, mas em clínicas especializadas na recuperação de dependentes químicos o sinal vermelho se acendeu faz tempo.
Os “craqueiros” são maioria em vários centros de recuperação visitados pela reportagem. Na década passada, eles não chegavam a 10%, segundo os donos das clínicas. “Quem se vicia no crack praticamente larga as outras drogas”, diz o psicólogo Sérgio Duailibi, diretor administrativo da Unidade de Pesquisas em Álcool e Drogas (Uniad). “Para diminuir a fissura, vez ou outra, o usuário mistura o crack com a maconha ou com a bebida”, afirma Solange Nappo, pesquisadora e professora de psicobiologia da Unifesp. A “tática” de misturar o crack à maconha (chamada pitilho, ou piti) pode, por outro lado, fazer com que ele subestime o poder da droga.
Nas páginas policiais, o crack também ganhou espaço na última década. De 2006 a 2009, a apreensão da droga pelo Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) subiu de 450 para 1 123 quilos, um aumento de 150%. Porcentualmente em relação às demais drogas, o número de apreensões ainda é baixo (2,6%), mas é preciso colocar na conta boa parte da cocaína apreendida, já que o crack é produzido a partir da pasta-base da coca ou da cocaína em pó. Os traficantes, como bons comerciantes, perceberam que vale a pena diversificar o leque de produtos. Hoje, o crack está presente em qualquer ponto de venda de droga.
Números que assustam
O governo federal promete investir 90 milhões de reais para dobrar de 2 500 para 5 000 o número de leitos para dependentes químicos em hospitais do SUS.
10 reais é o preço de uma pedra de aproximadamente 5 gramas, suficiente para três tragadas.
  
(Foto: Veja São Paulo)
600 000 pessoas fumam crack hoje no Brasil, segundo estimativa do Ministério da Saúde. Em 2005, esse número era de 380 000. O aumento foi de 58%

Enquanto o diretor do Denarc, o delegado Marco Antônio de Paula Santos, afirma que a maconha sumiu do mercado por causa das seguidas apreensões, Solange acredita que se trata de uma estratégia do tráfico para empurrar o crack goela abaixo dos usuários. “O fato é que o tráfico está nas mãos do crime organizado”, diz Santo. “E eles perceberam que o crack, mesmo barato, pode ser mais rentável que as outras drogas.” Segundo o delegado, o combate ao pequeno traficante não resolve a questão. “É um tráfico pulverizado. Podemos ir a vários pontos de venda de crack e prender vinte, trinta pessoas. Além de a maioria não ficar presa, outras vinte, trinta pessoas vão estar ali no lugar delas no dia seguinte. “O crescimento desenfreado do crack motivou — com um atraso de pelo menos uma década — um plano de tratamento e combate à droga lançado pelo governo federal no último dia 20”. Na verdade, trata-se de uma reedição do programa anunciado em junho do ano passado, que não saiu do papel por “falta de dinheiro”, segundo palavras da secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit Lameiro. A promessa desta vez é investir 410 milhões de reais, sendo 90 milhões para dobrar de 2 500 para 5 000 o número de leitos para dependentes químicos no Sistema Único de Saúde (SUS). O programa também inclui, entre outras ações, a capacitação de professores da rede pública sobre o tema, a construção de abrigos e de centros para orientar usuários, que neles poderão descansar tomar banho e se alimentar, e a criação de consultórios de rua. São medidas necessárias, mas insuficientes para controlar uma epidemia que começou na cidade de São Paulo na década de 90 e se espalhou por todos os estados brasileiros. Conforme mostram os relatos, os dependentes podem levar anos para superar o vício e estão sujeitos a recaídas frequentes, mesmo depois de muito tempo sem usar a droga. Ainda não há tratamentos nem remédios que impeçam que o usuário volte a fumar as pedras. “Tem de haver uma vigilância diária até o fim da vida”, afirmam, em coro, os participantes de grupos de mútua ajuda, como os Narcóticos Anônimos. Eles auxiliam os usuários a se manter firmes na decisão de ficar longe das drogas. “A recuperação tem de ser de dentro para fora e exige uma força de vontade gigante”, explica o dependente químico recuperado, I.M, de 34 anos. Depois de consumir crack por cinco anos, ele está limpo há treze e hoje é dono de uma agência de publicidade. “Sou prova viva de que é possível sair” dessa.”


Depoimento 1

Consigo ver hoje que tudo teve inicio quando tinha 18 para 19 anos de idade, carros bonitos, motos lindas, mulheres, e eu era o centro das atenções, viajava para a praia para tomar uma batidinha de coco, maracujá e comer um peixinho. “Porém não sabia o monstro que estava alimentando dentro de mim com o uso do álcool.”  Que também é droga, foram muitos anos fazendo isso, só aumentando minha paixão pelo álcool, à ponto de não conseguir me controlar, perdi o total domínio de minha vida, foram muitos anos de sofrimento, perdas e derrotas.
Ganhava dinheiro, comemorava no bar, perdia dinheiro, comemorava no bar, perdia dinheiro comemorava no bar, batia o carro comemorava no bar, morria alguém comemorava no bar, não honrava os meus compromissos, mas as perdas maiores são as morais e sentimentais. Cheguei ao fundo do poço.
Quanto mais queria sair da minha maneira, mais me afundava, foi ai que percebi que sozinho não conseguia nunca sair dessa, imaginei que precisava de uma internação, eu não aceitava nada pensava que podia parar o uso sozinho, mas era meramente impossível.
Minha mãe já sem forças pela idade, um pai com AVC foi quando minha irmã, meu cunhado e sobrinhos decidiram me internar pela primeira vez, fugi em pouco tempo, voltei ao uso de novo, segunda vez voltei ao uso de novo. Tive convulsão, parada cardíaca, e coma alcoólica.
Estou vivo por Deus, foi quando mais uma vez minha irmã investiu em mim e acreditou de novo e me internou no Amor Incondicional, onde fiquei por quase um ano. Pensei em fugir mas não dava, impossível ,muitos seguranças, mas se tivesse fugido não daria certo de novo.
Foi difícil, demorou meses para cair a minha ficha de que sou portador de uma doença que não tem cura, o “alcoolismo”, que é uma “droga” como as outras, porem ilícita. Existem duas maneiras de se sanar dessa doença, ou pelo amor ou pela dor. Eu fui internado pela dor
etc., mas dou graças a Deus de ter sido assim, porque estou vivo .Pelo amor: são pessoas que ainda te amam dizendo que você jamais vai morrer. Minha recuperação começou quando tive alta sem esperar, ai minha irmã foi me buscar,  e já no carro eu disse a ela, que iria voltar a trabalhar e devolver o dinheiro que gastou comigo lá.” Que não foi  ”,de imediato ela me respondeu que o melhor pagamento eu poderia dar a ela era que eu mantivesse de pé e limpo, sem uso , e isso me sacudiu muito. O terceiro passo do meu tratamento e fundamental para mim:
“Decidi entregar a minha vida e a minha vontade aos cuidados de Deus de maneira que eu o compreendo”. Hoje vejo que quem quer acha um jeito quem não quer cria uma desculpa de se tratar e pedir ajuda.
Hoje vivo feliz faço tudo, trabalho e vejo minha mãe sorrindo sempre, até engordou, meu pai teve uma melhora também, hoje sou convidado por minha família para ir a lugares onde muitos anos nem me convidavam porque eu dava show, eles tinham vergonha de mim… ”com toda a razão”…
Agradeço a Deus em primeiro lugar por estar vivo, e a toda a minha família que é pequena por ter acreditado em mim por mais uma vez…


Depoimento 2
"ESTOU ME MANTENDO LIMPO HÁ ALGUMAS 24 HORAS"
Adicto em recuperação há três anos quatro meses e dois dias.
Comecei a usar drogas aos treze anos, importante lembrar que venho de uma família bem estruturada financeiramente com pais casados até hoje. Sempre frequentei bons colégios e bons ambientes sociais.

Mas em um determinado momento, comecei meu envolvimento com o álcool e outras drogas, que acredito não ser culpa de meus pais. Como quase toda a historia de adictos começou com que chamam de “drogas leves”, mesmo sabendo hoje que drogas leves não existem, todas são ruins! Fui intensificando meu uso de drogas, durante anos achando que não tinha problemas, não conseguia perceber que, quanto mais tempo passava mais eu me afastava da família e das coisas as quais tinham importância na minha vida.
Desta forma chegou um tempo em que vendia drogas ficando envolvido, com tudo quanto há de errado, como roubo, receptação tudo o quanto envolve este meio. Por mais que meus pais não soubessem de tudo o que acontecia, sabiam que muita coisa estava errada, mas de certa forma preferiam não se envolver.
Chegou um momento que não dava mais para esconder e minha vida já estava praticamente desgovernada e incontrolável. Pedi ajuda e fui para uma fazenda, mas hoje vejo que ainda não estava preparado.
Voltei a usar drogas e mais tarde fui acolhido no Amor Incondicional, onde passei um tempo e pude aprender a me conhecer e buscar o que eu queria para minha vida. Com os ensinamentos do Amor Incondicional venho me mantendo “limpo” à algumas vinte e quatro horas.
É claro que não esqueço da minha família que passou por todos os momentos difíceis comigo e não deixo de agradecer todo o Amor Incondicional
"E agradeço a Deus por ter misericórdia de minha vida e ter colocado tudo o que precisava para entrar em recuperação."

Depoimento  3
"O COVARDE NA REALIDADE ERA EU"
Meu nome é Rodrigo, sou mais um adicto em recuperação e estou limpo só por hoje. O que é mais importante para mim, estar limpo hoje, não importa o que aconteceu ontem nem o que vai acontecer amanhã, mas hoje não precisei usar nenhuma substancia que altere o meu humor. Estou aprendendo a viver com uma melhor qualidade de vida, procurando o recomendado e evitando tudo aquilo o que sempre me falavam para não fazer e eu não ouvia, pois meu orgulho e meu estado não permitiam.
Comecei a usar drogas na adolescência devido ao meu comportamento inadequado que veio se arrastando desde a infância, quando eu assistia desenho e torcia pelo vilão, e os meus heróis eram aquele que morreram de overdose, durante meu uso, achava que enganava todo o mundo, e que todos que não usavam eram covardes. Até que as consequências do uso começaram a parecer e eu percebi que só aí conseguia enganar a mim mesmo e que o covarde na realidade era eu. Cada vez pior e usando cada vez mais drogas, que agora já não era só de um tipo, sabia que estava errado mesmo assim não queria mudar. Só pensava em surfar, namorar, tocar guitarra e usar drogas depois só surfar, namorar e usar drogas depois surfar e usar drogas até que minha vida era usar drogas. Tive crises psicóticas varias vezes, um psiquiatra tentou, mas eu não o deixei me ajudar, minha família tentou mas eu não a deixei ajudar .Psicólogo, vizinhos ,amigos, desconhecidos ,simpatia, animal de estimação nada resolveu, eu continuava usando, o meu sofrimento e daqueles que conviviam comigo era cada vez maior ,fui resgatado fiquei internado em um hospital na ala psiquiátrica, e eu fiz amizades com aqueles pacientes “loucos” parecidos muito comigo, quando sai continuei usando droga ,fui internado novamente em uma clinica de luxo onde eu roubava remédios para me “chapar” todos o dias ,fugia de noite para usar drogas ,transava com as pacientes e no dia de visita fazia cara de santo afirmando que agora eu tinha mudado e que não ia drogas nunca mais. Quando saí usei novamente, passado algum tempo fui internado de novo em outra clinica conheci uma possibilidade de ficar limpo seguindo outros adictos que também estavam sem usar drogas. Consegui ficar quase quatro anos sem usar drogas ,até que eu me afastei destes meus companheiros ,fui me desviando do propósito de ficar sem usar drogas namorando uma menina que bebia e me beijava com a boca cheia de espuma, comecei a beber e na mesma noite fui para boca das drogas. Passaram alguns anos e fui internado Novamente ,quando saí usei tanta droga que cada vez que eu saia de casa minha família chorava, todos os dias a mesma coisa pedindo dinheiro para usar e se desfazendo de objetos pessoais. Meu quarto era só um colchão, o resto tinha vendido, fui resgatado novamente e conheci o Amor Incondicional, voltei a me relacionar com adictos com o mesmo propósito de ficar sem usar drogas.
Entrei na faculdade, quero ter uma boa profissão, trabalho e dou valor para o meu dinheiro, sou amigo, filho e irmão da minha família, desde que saí do amor Incondicional, foi a única que soube cuidar da minha doença como ela realmente é, incurável, ela fornece a alta medica da internação, mas não abandona o paciente se ele quiser. Bons momentos a todos, e mais 24 horas de paz, serenidade, fé,  harmonia e se possível com boa vontade.
“E para você que ainda não encontrou o caminho certo a seguir, espero orando que um dia tenhas a mesma chance que eu tive de salvar minha vida”


Depoimento  4
SEM PERCEBER EU JÁ ESTAVA DOMINADO POR “ELA”.
Durante algum tempo da minha vida, passei usando droga, para ser mais claro foi na minha adolescência, achava que eu conseguia poderia usar controladamente, até que com o tempo a situação foi piorando em todas as áreas da minha vida e sem perceber eu já estava dominado por “ela”.
Quando fui internado penso meus pais contra minha própria vontade, me senti muito revoltado, um sentimento que hoje eu vejo que é normal sentir no começo da internação. Ao passar do tempo que eu estava lá dentro, minhas ideias foram amadurecendo e aos poucos eu fui enxergando a vida por outro lado. Demorei certo tempo pra decidir, dar inicio a minha recuperação, mais quando eu comecei a levar a sério meu tratamento começou a fluir. A cada etapa do tratamento eu me sentia mais confiante e preparado para enfrentar o mundo lá fora, sabia que não seria fácil, mas estava disposto a fazer o necessário. Quando recebi minha alta médica com onze meses e três dias, foi onde começou o verdadeiro desafio, confesso que não foi fácil, passei por inúmeras dificuldades no começo, mas em nenhum momento eu pensei em desistir, fui fazendo tudo o que foi sugerido, evitando pessoas, lugares, hábitos, e frequentando os grupos de apoio que são fundamentais para a recuperação.
Hoje me encontro a algumas 24 horas em recuperação graças a minha família, meu Poder Superior, minha boa vontade e a todos o Amor Incondicional, que fizeram com que eu me desse uma chance.
Sou muito grato por um dia ter ficado internado lá, sei que foi duro e que perdi um tempo da minha vida.
Mas hoje eu consigo viver e lidar com meus sentimentos. Coisa que não sabia lidar no meu uso de drogas!


Parecer Final
Depois de um deserto, depois de um a estiagem e de um grande momento de avaliações.
Deus nos chama novamente com muita força “Deixa tua terra e vai” Escutamos a voz de Deus pela voz, daqueles que necessitam, pois estamos recebendo no mínimo, três pedidos por semanas aqui na nossa diocese de Paranaguá, de pessoas que querem se recuperar, ou de parentes que clamam por uma ajuda a seus entes queridos.
Estamos a caminho de reabrirmos a Comunidade Amor Incondicional



Nenhum comentário:

Postar um comentário