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sábado, 18 de junho de 2011

Francisco de Assis fez História

Francisco de Assis fez História
São Francisco de Assis desejava ser como Cristo, que viveu pobre toda sua vida. No começo seus colegas começaram a caçoar e a reprovar suas atitudes. Mas, com o tempo, entenderam a grande missão e seguiram Francisco até o fim de suas vidas. A todos que manifestam desejo de segui-lo, Francisco dizia: - Vá, vende tudo que tens e dá aos pobres. Não possuas nada consigo e siga somente ao Pai eterno e a Jesus Cristo.

Historicamente, o primeiro discípulo conhecido foi Frei Bernardo Quintavalle, que além de discípulo tinha uma grande devoção pelo Santo. A sua adesão - e de mais três rapazes - aconteceu na Igreja de São Nicolau.

Como Francisco ainda não tinha escrito uma Diretriz ou Norma de Vida para quem quisesse seguir os seus passos, colocou-se nas mãos de Deus a fim de que Ele inspirasse sua conduta. Diante do Sacrário na Igreja, abriu ao acaso por três vezes a Santa Bíblia e leu as seguintes frases: "Se queres ser perfeito, vai, vende os teus bens e dá aos pobres, e terás um tesouro nos Céus." (Mt 19,21) Na segunda vez: "Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me." (Mt 16,24). E, finalmente, na terceira vez: "Não queirais levar para a viagem coisa alguma". (Lc 9,3) Bernardo era nobre e possuía muitos bens. Separou sua parte na herança, vendeu e distribuiu para os pobres de Assis e foi encontrar-se com Francisco.


 
Com seis meses de apostolado, o número de Frades cresceu para nove homens. Por essa razão, Francisco decidiu deixar a cabana da Porciúncula e transferiu-se para RivoTorto, instalando-se numa casa que conseguiu, a qual chamavam de "tugurium", porque era pequena e velha, embora o local fosse esplêndido. Ficava cerca de 20 minutos a pé da Igreja de Santa Maria dos Anjos.

Quando o grupo chegou a 12 irmãos, São Francisco decidiu ir até Roma e pedir ao Papa autorização para viverem a forma mais pura do Evangelho, conforme o desejo e a escolha que fizeram. O Papa achou que seria muito duro para eles esse modo de vida, porém deu permissão e também autorizou que eles pudessem pregar. Durante esse período de visita, o Papa teve um sinal profético e reconheceu em Francisco, o homem que em seu sonho segurava a Igreja como uma coluna. Muitos outros Irmãos foram se juntando ao grupo, desejando viver conforme Francisco. São Francisco assistiu ao crescimento da Ordem, que se espalhou por diversas partes do mundo. Os frades fizeram suas habitações em choupanas ao redor da Igrejinha da Porciúncula (significa pequena porção de terra). Os valores franciscanos os levavam a dividir as atividades entre oração, ajuda aos pobres, cuidados aos leprosos e pregações nas cidades.


 
Ecologia Franciscana
Não é fácil para o homem moderno,
com mentalidade científico-tecnológica,
compreender a relação franciscana
com os seres irracionais,
mormente com as realidades materiais.
Vivemos numa sociedade
que nos ensinou a olhar as coisas

como simples objetos, à disposição do nosso projeto utilitarista.
A atitude franciscana, ao contrário, é de simpatia, admiração, celebração.
Francisco rompe com os esquemas da razão e do cálculo superficial, bem como do gastar e do lucrar. Por isso, uma atitude de puro racionalismo não consegue compreender São Francisco. Muitos pretendem reduzi-lo a um sonhador ou a um romântico que, embora merecendo simpatia, não deve ser levado a sério.Francisco de Assis soube viver a harmonia cósmica. Viveu de modo singular a utopia da grande fraternidade cósmica, predita pelo profeta Isaías. Todos os biógrafos ressaltam a relação fraterna de Francisco com todos os seres da criação. Transcreve-se apenas um texto de Celano (1 Cel 80-81).


 
«Seria longo, e até impossível, mencionar tudo quanto o glorioso Pai Francisco fez e ensinou enquanto viveu entre nós. Quem poderá descrever o seu inefável amor pelas criaturas de Deus e a doçura com que nelas admirava a sabedoria, o poder e a bondade do Criador? Ao contemplar o sol, a lua e as estrelas do firmamento, inundava-se-lhe a alma de gozo. Piedade simples, simplicidade piedosa: até pelos vermes tinha afeição, recordado da Escritura, que diz do Salvador: «Eu sou um verme e não um homem!» Por isso os retirava do meio do caminho para lugar seguro, não fossem esmagados pelos que passavam. E que dizer das demais criaturas inferiores, quando sabemos que, durante o Inverno, para as abelhas não morrerem de frio, queria que lhes servissem mel e vinho do melhor? De tal modo o engenho e apego ao trabalho destes pequenos seres o impeliam a louvar a Deus, que chegou a passar um dia inteiro a fazer o elogio destas e de outras criaturas. Como outrora os três jovens na fornalha convidavam todos os elementos a glorificarem e a bendizerem o Criador do Universo, assim este homem, cheio do espírito de Deus, jamais se cansava de glorificar, louvar e bendizer, em todos os elementos e em todos os seres, o Criador e Conservador de todas as coisas.
 
Que arrebatamento o seu quando admirava a beleza das flores ou lhes aspirava o delicado perfume! Imediatamente se reportava à contemplação dessa outra Flor primaveril, radiosamente nascida do tronco de Jessé, e que, mercê da sua fragrância, restituíra a vida a milhares de mortos. Quando encontrava muitas flores juntas, pregava-lhes e convidava-as a louvarem o seu Senhor, como se fossem dotadas de razão. O mesmo fazia diante dos trigais e dos vinhedos, dos rochedos e das florestas, das belas paisagens ridentes, das fontes, dos jardins, da terra e do fogo, do ar e do vento, convidando-os com simplicidade e pureza de alma a amarem e a louvarem o Senhor. A todos os seres chamava irmãos. Com penetrante intuição lograva descobrir duma maneira maravilhosa e de todos desconhecida o mistério das criaturas, pois gozava já da gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Agora que ele está nos céus, com os anjos Te louva, ó bom Jesus - ele, que na terra proclamava, diante de todas as criaturas, que só Tu és digno de amor infinito.»

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